Quando a articulação do golpe iniciou: Por Maria Heleno

Tão logo saiu o resultado da apuração dos votos das eleições presidenciais de 2014, as manobras para derrubar Dilma começaram.   Sangrar o Brasil, paralisar a economia, desacreditar o governo, sem se importar com as graves consequências que esta sangria poderia trazer para a população. O que importava à oposição formada por grupos conservadores dispostos a tomar o poder a qualquer custo era, e continua sendo, manter seus privilégios sem serem incomodados por um governo que estava permitindo todo tipo de investigações e disposto a lavar a corrupção do pais cortando, se necessário, a própria carne. Pela primeira vez na historia uma investigação (Lava Jato) foi tão longe alcançando políticos e grandes empresários corruptos. Espero que continue!

Vejamos o que disse o senador Aluysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) em 2015 que na ocasião era contra o impeachment, “Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo Michel Temer ( PMDB)”. Hoje,  como  oportunistas que são qualificados quase todos os políticos brasileiros, Aluysio se encontra de braços dados com Michel Temer e outros golpistas prontos a dar a bote final.

Supondo que Temer venha assumir a Presidência da República, outra quebra de braço irá se iniciar pelo Poder; o PSDB que votou em peso a favor do impeachment de Dilma e já manifestou interesse na deposição de Temer, pois dificilmente se contentará com a continuidade do PMDB no poder. Enganam-se aqueles que acham que haverá trégua e que a economia voltará aos patamares do governo Lula (PT), pois na luta pelo poder, o povo não tem vez.

Texto: Maria Heleno

 

Sobre Francisco Carlos Somavilla 1528 Artigos
Bacharel em Ciência Politica. MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

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