A não aceitação do resultado das eleições presidências de 2014 pela oposição, leia-se Aécio Neves (PSDB-MG), indissociáveis e principais parceiros DEM e PPS, resultou no acirramento da intolerância já percebida durante o processo eleitoral. A derrota não esperada foi e continua sendo contestada de forma irracional, nervosa, agressiva e intolerante. A negação do resultado das urnas levou o Brasil a uma enorme crise política e institucional com sérias conseqüências à economia que, aliás, é usada como desculpa pelos golpistas para justificar a diabólica armação contra a nossa recente Democracia. O golpe de Estado é o objetivo!
Capitã do golpe
A imprensa, capitaneada pela Rede Globo, desprovida de responsabilidade e de interesse pela estabilidade do país vem insuflando o povo brasileiro ao confronto quando, de forma seletiva, propaga “notícias” sobre as investigações da Operação Lava Jato. Obvio que estas investigações não podem parar, mas sim devem ser ampliadas, doa a quem doer. A Rede Globo é acusada de sonegação fiscal no valor de R$ 615 milhões para sustentar mensalão no Congresso Nacional.
Combate a corrupção
Em todas as manifestações realizadas no Brasil nestes últimos meses, o “combate à corrupção foi o “carro chefe”, no entanto, não é isso que acontece, ao contrário, medidas protetivas a corruptos são engendradas no parlamento brasileiro. Entre tantos acusados de corrupção existem integrantes de diversos partidos políticos incluindo os dois principais “engenheiros” do golpe, Michel Temer (PMDB-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Não é a toa que a imprensa mundial está tratando a votação do impeachment do dia 17 como uma “assembléia de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha.
Desconfiança
Parcela significativa da população brasileira começa a desconfiar e se perguntar se foi levada a apoiar uma situação que na verdade não era o que ela queria, ou seja, se foi usada como massa de manobra para que políticos da oposição alcançassem seus objetivos para manutenção dos privilégios. Muita gente sabe que, a solução para o Brasil não está apenas na deposição de Dilma da Presidência, mas sim na eliminação da corrupção encalacrada dentro do Congresso Nacional e no Superior Tribunal Federal (STF). Ministro Gilmar Mendes é um exemplo.
Sem moral
No DEM, os senadores Ronaldo Caiado e José Agripino Maia (líder nacional do DEM) que fomentam raivosamente a intolerância contra o governo Dilma são acusados de falcatruas, desvios de verbas e envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, entre outras “pérolas” mais. Estas duas criaturas exemplificam o que há de mais perverso e sujo no parlamento brasileiro não merecem crédito do povo brasileiro.
Saindo fora
Por outro lado, os ministros do STF Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli se deram como impedidos para julgarem o recurso de defesa da presidente Dilma sobre impeachment, uma vez que, publicamente, anteciparam suas opiniões a respeito do assunto. Só não explicaram o porque da antecipação.
Ibope
Segundo pesquisa do Ibope, 62% dos brasileiros entrevistados querem novas eleições presidenciais e apenas 8% concordam que Michel Temer assuma o governo numa eventual saída de Dilma do Poder.
A pesquisa realizada em 142 municípios de todos os estados do País entre os dias 14 e 18 de abril ouviu mais de 2 mil pessoas apontou ainda que, 25% dos entrevistados acham que Dilma deve continuar na Presidência, porém garantindo um pacto entre oposição e governo.
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