O Brasil precisa de diálogo e não do ódio

dialogo Pensar

O ódio toma conta com maior facilidade das cabeças vazias, pois elas dependem de enxerto, ou seja, precisam que lhes “plantem” ideias, notícias, desejos, vontades, decisões. Estas pessoas são induzidas “NO QUE PENSAR” e não “COMO PENSAR”. Não conseguem formar uma frase sequer sem que recorram a algum comentário de seu “apresentador favorito” de determinado telejornal, rádio seja lá o que for. Por si só, não pensam, não formam opinião!

Postagens do ódio

Basta ver as inúmeras postagens carregadas de ódio que foram feitas hoje em relação ao estado de saúde de José Dirceu sem refletir que amanhã estas mesmas pessoas poderão se encontrar em um estado de saúde semelhante ou até mesmo, quem sabe, esquecem que algum familiar esteja passando pela mesma situação. Com certeza absoluta, muitos daqueles que postaram comentários carregados de ódio beirando a insanidade se dizem cristãos, pregam a paz e união das famílias, em nome de Deus. É mole?

Manifestações

As manifestações dos dias 13 e 15 de março passado representaram de alguma forma, a insatisfação da sociedade em relação ao Governo Central e ao Legislativo, ou melhor, a classe política de um modo geral. Semana passada pesquisas de opinião indicaram que apenas 9,2% dos brasileiros acreditam no Legislativo; a pior avaliação dos últimos tempos.

Estado de Direito

Para finalizar, adianto que não estou defendendo impunidades e nem tampouco tentando justificar erros de condutas que tenham sido cometidos seja lá por quem for, mas apenas ressaltar que o caminho do ódio não é a melhor saída para o Brasil, mas sim o do diálogo, da participação efetiva na vida política, do voto. O bom senso e o diálogo entre os brasileiros não interessa e não é bem visto pelos que querem derrubar o Estado Democrático e de Direito previsto na Constituição Federal de 1988, a chamada Constituição Cidadã.

 Fonte: Carta Capital

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