Durante as comemorações de 1º de Maio – Dia do Trabalhador -, promovida pela CUT no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff (PT) em seu discurso foi clara em relação ao delicado momento político no Brasil.
Contas no exterior
Dilma falou em alto e bom som que, não possui contas no exterior e que nunca não existe nenhuma denuncia contra ela na Operação Lava Jato, pois sempre agiu com retidão e responsabilidade no cargo que exerce.
Desestabilizar
Acrescentou ainda que, a oposição, capitaneada pelo PSDB de Aécio Neves, não aceitou o resultado expressado democraticamente por 54 milhões de eleitores nas eleições de 2014 e iniciou então a desestabilização política no Brasil quando solicitou a recontagem dos votos.
Urnas
Como não conseguiu provar nada, a oposição, na tentativa de aumentar o clima de animosidade entre os brasileiros, entrou com pedido para que fosse realizada uma auditoria nas urnas eletrônicas. Também nada conseguiu provar contra a lisura das urnas.
Cancelar posse
Na contramão da democracia, a teimosia continuou chegando ao ponto da oposição solicitar o cancelamento da posse de Dilma. Novamente, a oposição deu com os burros n’água, pois não havia fundamento legal para tal.
Cunha
Não contente com as seguidas derrotas, a oposição se armou com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e disputou a Presidência da Câmara dos Deputados saindo vitoriosa do enfrentamento, em 2015.
Derrotas
De lá para cá, o governo passou a sofrer inúmeras derrotas na Câmara dos Deputados e “pautas bombas” (projetos que elevam os custos do governo) começaram a pipocar no cotidiano da Casa, todos escolhidos a dedo pelo presidente Eduardo Cunha que já vinha sendo investigado pela Procuradoria Geral da União (PGU) por desvios de verbas na Petrobras e aberturas de contas secretas na Suíça.
Evitar cassação
Dilma disse que Eduardo Cunha havia solicitado os votos de parlamentares do PT para poder se safar do processo de impeachment que corre contra ele na Câmara dos Deputados, mas como foi negado tal apoio, ele, em ato de vingança, aceitou o pedido de impeachment contra Dilma. Ficou então comprovado que Cunha usou e continua usando o cargo para legislar em causa própria. Já se vão praticamente 04 meses e o processo contra Cunha não anda na Câmara e a passos de tartaruga, no Superior Tribunal Federal (STF).
Marta Suplicy vaiada
A Força Sindical que tem o sindicalista e deputado Paulinho da Força (SD) favorável ao impeachment, realizou ato comemorativo ao Dia do Trabalhador no Campo de Bagatelle, em São Paulo. O detalhe ficou por conta das vaias dirigidas à senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e a presença do humorista Carioca, do Pânico, fantasiado de Dilma do Chef.
Geraldo Alckmin, Eduardo Cunha e Temer que haviam confirmado presença no evento da Força sindical desistiram na última hora.
Recado a Temer
Com relação à flexibilização das leis trabalhistas (mudanças na CLT), o vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), José Avelino Pereira, o Chimelo disse: “já nos reunimos com Michel Temer e o recado foi dado: não mexa com os direitos trabalhistas. Segundo o sindicalista, se houver qualquer iniciativa neste sentido a resposta será nas ruas.
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