Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia: Jane Barlow/AFP/Getty Images
O arrependimento já bate à porta de muitos britânicos que votaram pela saída do reino Unido da União Europeia (UE). Segundo o jornal New York Times, os votos que decidiram o plebiscito vieram do interior onde a grande maioria da população é composta por pessoas mais velhas e conservadoras.
Veja o gráfico: Resultado por grupo: Azul (Permanecer), Vermelho (Sair)
Jovens a favor
Os jovens, com visão de mundo diferente votaram pela permanência na UE e teceram críticas ao resultado. Renúncia de David Cameron também é motivo de descontentamento da população que não imaginava essa possibilidade. A preocupação agora é sobre quem irá substituí-lo.
Alienação
Por outro lado, o desconhecimento sobre o assunto é notório na Grã-Bretanha e muitos não sabem o que significa UE, nem mesmo o que acontecerá com a saída do bloco. Número significativo de pessoas disseram que não sabiam exatamente sobre o que estavam votando e só perceberam que não era aquilo que esperavam no dia seguinte e, se pudessem, mudariam o voto em clara demonstrando de total alienação.
Apelo errado
Um dos principais pontos da propaganda da campanha para que o Reino Unido saísse da União Europeia, era que o Reino Unido mandava £350 milhões por semana pra UE, e que esse dinheiro poderia ser usado no NHS, (sistema de saúde do Reino Unido). No entanto, após o resultado, Nigel Farage, importante liderança da campanha pela saída, disse que foi um erro fazer tal colocação. Ou seja, engambelou a população e agora pula fora. Perguntar não ofende: Seria um golpe também?
Comparações
Criticas e comparações entre a população recaem sobre a decisão de Cameron renunciar sem deixar nenhum plano ou solução para o Reino Unido: “depois mulher é que o sexo frágil”
Pela continuidade
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, ja esta fazendo lobby pra tentar manter a relação da Escocia com a UE, aventando a possibilidade de novo referendo pra sair do Reino Unido e continuar no bloco da UE.
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