Presidente encrenqueiro

Imaginando inimigos
Bolsonaro na sua insana imaginação de criar inimigos, ataca a todos, recentemente proibiu o jornal Folha de São Paulo a participar de licitações de veículos de comunicação para fornecimento de conteúdo ao governo. O jornal em questão, muito colaborou para o impeachment e disseminação de incertezas no Brasil nos últimos anos. Agora sente na pele a rejeição.
Situação inédita
Não há lembrança de situação tão caótica de relacionamento proporcionada por um Presidente da República como esta que vivenciamos no Brasil.
Todo mundo no bolo
Bolsonaro, ora ataca sindicatos, ora universidades, ora professores, ora estudantes, ora o Papa, ora servidores públicos, ora povos indígenas, ora quilombolas, ora institutos de pesquisas, ora dirigentes de outros países, ora a imprensa, ora o Congresso, ora com governadores. A lista é grande.
Não tem com quem o figura não encrenque.
Até com seu próprio partido, o PSL, ele conseguiu se desentender em escasso espaço de tempo.
Postura inadequada
Isso tudo sem contar as ameaças irresponsáveis de invasão à Venezuela. Ao que parece, Bolsonaro não percebeu ainda o republicanismo – igualdade de todos perante a lei, impessoalidade e imparcialidade, desejo de servir ao bem comum -, a responsabilidade e comprometimento com a Nação que o cargo requer.
 Sem proposta
Não se vê uma proposta sequer que aponte a recuperação do emprego e aumento da renda das famílias brasileiras para que estas possam voltar a consumir e assim alavancar a economia.
IBGE
Segundo o IBGE, o desemprego atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas.
Por outro lado, soma da população que procura emprego mais aparcela desalentada (aquela que desistiu de procurar emprego) atinge ainda 27,1 milhões de pessoas.
O número de trabalhadores sem carteira assinada chega a 24,4 milhões de pessoas trabalham por conta própria.
O trabalho na informalidade (sem carteira assinada) já atinge 11,8 milhões de pessoas.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, disse: “Temos mais pessoas trabalhando nesse semestre, mas a questão é a qualidade dessa forma de inserção informal”.
Ler dados
Será muito interessante e produtivo para o Brasil e os brasileiros que o Presidente se atente aos dados do IBGE e passe a se preocupar em corrigir a deficiência nos índices de empregos ao invés de perder tanto tempo nas redes sociais fomentando a discórdia entre a população, como o twitter, por exemplo.