Fosfoetanolamina sintética
Pacientes com câncer brigam na Justiça para que a Universidade de São Paulo (USP) forneça cápsulas de fosfoetanolamina sintética. Segundo usuários, familiares e advogados, a substância experimental produzida no campus de São Carlos (SP) fornece resultados positivos no combate à doença. Existem relatos de cura, porém não possui registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fazendo com que a pessoa que necessite seja obrigada e acionar a justiça para receber o medicamento. A cápsula do medicamento é produzida por menos de R$ 0,10 (dez centavos).
Em Santa Catarina, Carlos Kennedy Witthoeft (foto) que distribuía o medicamento de forma gratuita acabou sendo preso.
Larga escala
Na matéria divulgada pelo G1, a USP diz não condições para produzir a substância em larga escala e reforça que a regulamentação é necessária. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) corrobora com a afirmação da Universidade e diz não ser contra pesquisas, porém, afirma que antes de novas substâncias serem oferecidas como medicamentos, devem passar por estudos amplos que comprovem seus benefícios e a eficácia diante do tratamento que já é oferecido.
Todos me pedem
“Todas as pessoas que me ligam ou que me pedem o remédio, não posso fazer mais nada porque não sou mais eu quem tem a posse desse remédio. Esse remédio só pode ser conseguido por via judicial, interpelado junto à universidade. Eu não tenho como fazer”, explicou o pesquisar Gilberto Orivaldo Chierice, (assista ao video)
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