Lista de Fachin (Lava Jato) é mais comprida que “suspiro de velório”…

Caso confirmadas as participações em algum tipo de falcatruas de todos ou parte dos “listados” abaixo, a cobra vai fumar em Brasília, nos estado e municípios desta Brasil afora.

Ventos fortes

Os ventos mais fortes estão indo em direção ao Palácio do Planalto, diretamente ao núcleo do governo Temer e poderá balançar as estruturas do Poder Central, pois nove ministros de total confiança do presidente e importantes articuladores das reformas que se pretende aprovar a toque de caixa no Congresso apareceram na lista de Fachin.

Prometeu

Se Temer não der prá trás e cumprir com a promessa feita há alguns dias de que afastaria todo e qualquer ministro que se tornasse réu na Lava Jato, terá que antes reformar antes de mais nada, o seu ministério. Veja a lista, 09 ministros no olho do furacão.

Poderes

Por outro lado, dos 81 senadores da República, 29 de diversos partidos políticos estão na lista. Quanto aos deputados, dos 513, por enquanto 42 compõem a lista de beneficiados de uma forma ou outra. Não para por ai, tem ministro do TCU, governadores, prefeitos…

Senado na frente

Se fosse um campeonato, o Senado, com 81 nomes fazendo parte da lista de Fachin estaria na ponta da tabela com boas chances de levantar o “caneco”. Mas o senado estaria sofrendo sérias ameaças da Câmara dos deputados, uma vez que lá o número pode aumentar, pois comporta 513 elementos.

É obvio que movimentações, recursos, e muito disque me disque acontecerão nos próximos dias, meses anos…etc etc….

Tem gente e partidos políticos envolvidos prá todos os gostos.

MINISTROS (9)

PMDB (3)

Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB) – A assessoria do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que ele não vai se pronunciar.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB) – A assessoria do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, informou que ele não vai comentar o assunto.

Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)

PSDB (2)

Ministro das Cidades Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB)

Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

PPS (1)

Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS)

PRB (1)

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Antônio Pereira (PRB)

PP (1)

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi (PP)

PSD (1)

Ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD)

SENADORES (29)

PMDB (9)

Romero Jucá Filho (PMDB-RR) – “Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas.”

Renan Calheiros (PMDB-AL) – Em nota, Renan Calheiros afirmou que “a abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro”.

Edison Lobão (PMDB-MA)

Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)

Eunício Oliveira (PMDB-CE) – Em entrevista, Eunício Oliveira declarou: “Não tenho nenhuma informação sobre os nomes e nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade.”

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Marta Suplicy (PMDB-SP)

PSDB (7)

Aécio Neves (PSDB-MG) – Em nota, a assessoria do senador Aécio Neves informou que ele “considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta”.

Antônio Anastasia (PSDB-MG) – A assessoria do senador Antonio Anastasia informou que o parlamentar, em toda a sua trajetória “nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém”.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – Nas redes sociais, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) postou a seguinte mensagem. “Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido”.

Dalírio José Beber (PSDB-SC)

José Serra (PSDB-SP)

Eduardo Amorim (PSDB-SE)

Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

PT (4)

Paulo Rocha (PT-PA)

Humberto Costa (PT-PE) – O senador Humberto Costa (PT-PE) também divulgou nota, na qual informou que “espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento – aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa. O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários”.

Jorge Viana (PT-AC) – “Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo.”

Lindbergh Farias (PT-RJ) – “Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita.”

PSB (2)

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) – “A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar.”

Lidice da Mata (PSB-BA)

DEM (2)

José Agripino Maia (DEM-RN) – O senador José Agripino Maia divulgou a seguinte nota: “Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer.”

Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

PP (2)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Ivo Cassol (PP-RO)

PC do B (1)

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) – “A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral.”

PTC (1)

Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)

PSD (1)

Omar Aziz (PSD-AM)

DEPUTADOS FEDERAIS (42)

PT (11)

Marco Maia (PT-RS)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Nelson Pellegrino (PT-BA)

Maria do Rosário (PT-RS)

Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)

Vander Loubet (PT-MS)

Zeca Dirceu (PT-PR)

Zeca do PT (PT-MS)

Vicente Cândido (PT-SP)

Décio Lima (PT-SC)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

PP (5)

Mário Negromonte Jr. (PP-BA)

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)

Cacá Leão (PP-BA)

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)

Júlio Lopes (PP-RJ)

DEM (5)

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara – Disse em entrevista que confia na Justiça e vai continuar confiando sempre. Declarou que as citações de delatores são falsas e os inquéritos serão arquivados. Segundo ele, MP e Justiça estão fazendo seu papel de forma competente.

José Carlos Aleluia (DEM-BA)

Felipe Maia (DEM-RN)

Ônix Lorenzoni (DEM-RS)

Rodrigo Garcia (DEM-SP)

PMDB (4)

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)

Pedro Paulo (PMDB-RJ)

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)

Daniel Vilela (PMDB-GO)

PSDB (4)

Jutahy Júnior (PSDB-BA)

Yeda Crusius (PSDB-RS)

João Paulo Papa (PSDB-SP)

Betinho Gomes (PSDB-PE)

PR (3)

João Carlos Bacelar (PR-BA)

Milton Monti (PR-SP)

Alfredo Nascimento (PR-AM)

PRB (2)

Celso Russomano (PRB-SP)

Beto Mansur (PRB-SP)

PSB (2)

José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão

Heráclito Fortes (PSB-PI)

PSD (2)

Antônio Brito (PSD-BA)

Fábio Faria (PSD-RN)

PC do B (1)

Daniel Almeida (PCdoB-BA)

PTB (1)

Paes Landim (PTB-PI)

PPS (1)

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)

SD (1)

Paulinho da Força (SD-SP)

Ministros do TCU (1)

Vital do Rêgo Filho – “O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados.”

Governadores (3)

Governador do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)

Governador do Estado do Acre Tião Viana (PT) – “Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo. Nada devemos e nada tememos. Confiamos na Justiça.” (nota divulgada pelo senador Jorge Viana, irmão do governador)

Governador do Estado de Alagoas, Renan Filho (PMDB) – O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), divulgou nota na qual disse ter declarado todas as doações recebidas na campanha, que foram “rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.

Outros (24)

Prefeita Municipal de Mossoró/RN Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora do Estado

Valdemar da Costa Neto (PR)

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República e Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig

Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal PT)

Guido Mantega (ex-ministro)

César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu

Deputada Estadual em Santa Catarina Ana Paula Lima (PT-SC)

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Suplicy

Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal de Blumenau/SC

João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia

advogado Ulisses César Martins de Sousa, à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio

Eron Bezerra, marido da senadora Grazziotin

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho – O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho Vado da Farmácia, que teve o nome incluído na relação de políticos beneficiados por doações irregulares feitas pela Empreiteira Odebrecht, negou que tenha recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012. Segundo ele, todas as doações foram feitas legalmente, de acordo com a legislação, e as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. O ex-prefeito afirmou que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.

José Feliciano

 

Sobre Francisco Carlos Somavilla 1528 Artigos
Bacharel em Ciência Politica. MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

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