O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) classificou como absurda a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Melo, para que aceite o pedido de instalação de comissão especial na Casa a fim analisar o pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP). A solicitação partiu do advogado Mariel Marra que questionou junto ao STF a decisão de Cunha em ter arquivado denuncia contra Temer em dezembro de 2015.
Confusão
Para Cunha, que também enfrenta situação semelhante por ter mentido em juízo sobre contas secretas que possui na Suíça além ter recebido propina de US$ 5 mihões (dólares), disse que a decisão do ministro Mello “cria uma confusão inominável e desnecessária”. Falou ainda que, Mello entrou em contradição com decisões já tomadas pelo próprio ministro, quando rejeitou, por exemplo, recurso que pedia a abertura de impeachment contra o então presidente Fernando Henrique Cardoso — negada pelo presidente da Câmara na época, Michel Temer.
Esta situação é mais um episódio que trás à sociedade brasileira a fragilidade e desarmonia das nossas instituições.
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