O processo de impeachment em curso, salvo algum imprevisto – a imprevisibilidade da classe política é passível de acontecer – será concluído ainda hoje (31). Os pró-impeachment contam como certo entre 58 a 60 votos favoráveis à cassação da presidente Dilma. Já os contra o golpe contabilizam 28 a 31 votos que garantiria Dilma no comando do governo.
Mas parece que o fato já está consumado, Dilma cairá, ao menos é o que a imprensa alardeia pelos quatro cantos do país. No âmbito do impeachment parece previsível, uma vez que os votos dos senadores não se diferem daquilo que a imprensa vem anunciando; mas a imprevisibilidade não morreu, está ai, “vivinha da silva”, é como entende o grupo pró-Dilma.
Jogando prá torcida
Romário, ex-jogador de futebol e agora senador da República usou menos de cinco minutos em seu pronunciamento sobre o impeachment para falar em superação da crise e união do país após assim que Dilma for deposta. O rapaz afirmou que não apoiará propostas que queiram retirar direitos e garantias sociais. Jogando prá torcida como sempre fez, disse: “Não apoiarei nenhuma medida que retire conquistas sociais dos trabalhadores. É pelas mãos deles que sairemos dessa situação”.
Nada mudará
Os brasileiros não aguentam mais as farsas da política e não estão nem aí para o que virá após a cassação de Dilma. Uns se dizem cansados de ouvir as mesmas ladainhas de ambos os lados, outros falam que isso tudo está paralisando a economia do País. Há quem diga que nada vai mudar com a posse do golpista e que a mudança não fará nenhuma diferença.
De bandeja não
Por outro lado, defensores da continuidade de Dilma na Presidência exigem respeito à democracia e alfinetam: Sabemos que existem ladrões lá dentro”, não podemos entregar o país de bandeja aos golpistas.
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