Participaram desta live, direto de Joinville SC: Dauto da Silveira *Doutor em Sociologia (UFPR), e profº. da – Unioeste, – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, ele é analista do – IELA – Instituto de Estudos Latino-americano. De Curitiba-PR, Marcelo Marcelino, cientista político, sociólogo, economista, pesquisador e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). É também, escritor e consultor acadêmico.
Temas de hoje abordados:
• Crise da República no governo Bolsonaro
• MP1045/21 que reduz direitos trabalhistas
• “Nova” Minirreforma Eleitoral
1- Crise da Republica: Bolsonaro cria confusões com as demais instituições do país com muita facilidade. Ora ataca STF, ora ataca TSE, Senado Federal, ora ataca partidos políticos, ora ataca pessoalmente ministros destas instituições. Quais os motivos que levam Bolsonaro a criar tanta crise e situações constrangedoras na República?
Procurador-Geral da Republica: Outra situação crítica da República passa pelo PGR Augusto Aras. Ele não atendeu pedido de investigação da Ministra Carmem Lúcia se Bolsonaro cometeu crime eleitoral e improbidade administrativa por usar a TV Brasil p/ atacar o sistema eleitoral.
2- Outra Minirreforma Trabalhista: Em abril passado, o governo Bolsonaro editou a MP 1045. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou da MP1045, que institui o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda autorizando a suspensão de contratos e redução da jornada de trabalho, com redução salarial, como forma de ajudar empresas na pandemia, permite a contratação de jovens sem direitos trabalhistas, etc etc. Caso seja aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (17/agosto) essa boiada vai para aprovação do Senado Federal.
3- Mais uma “Minirreforma Eleitoral” : PEC da reforma eleitoral votada na Câmara dos deputados que prevê, dentre outros assuntos, a volta das coligações partidárias que havia sido extinta em 2017. As coligações, se por um lado favorecem partidos sérios e comprometidos com o republicanismo, com o interesse coletivo, por outro lado, essas coligações oportunizam a volta do aluguel de siglas partidárias.
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