O movimento criado a favor do voto distrital apesar de democrático parece não se importar com as conseqüências sobre a representatividade política de fato. Neste sistema eleitoral elege-se o parlamentar que obtiver MAIOR MINORIA tão somente.

Neste sistema eleitoral, com apenas 20% dos votos de um determinado distrito ou região, um parlamentar pode ser eleito em detrimento dos outros 80% dos votos, pois este é um sistema majoritário, e mais, o poder econômico continuará falando. E bem mais alto!

Os idealizadores do movimento pelo voto distrital apelam para nomes de “celebridades” como Marcelo Tas e Luciano Huck para influenciar a população sem informar o que realmente representa o DISTRITÃO.  Estas “celebridades” defendem o que? Pra quem? Elas defendem, por exemplo, o controle social da mídia?

A Reforma Política não sairá do papel para ter sua validade nas eleições municipais de 2012, – ao menos no que diz respeito às coligações proporcionais – pois os senhores congressistas a cada momento colocam um assunto a mais na pauta de discussão, assim sendo, “empurram com a barriga” o que e quanto podem para as eleições de 2014. O fim das coligações proporcionais assunta muita gente lá em Brasília. Pelas bandas de Pinhais/PR, também!