Nos últimos dias o blog, por seu cunho jornalístico, recebeu uma carta com denúncia anônima que segue na íntegra ao final desta notícia, relatando um suposto envolvimento de um Secretário Municipal em um esquema para causar dano ao erário público.
O Ministério Público de Santa Catarina chamou a operação que investigou o caso de “Operação Iceberg”.
Segundo a nota do MP-SC:
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu denúncia pelo crime de organização criminosa contra quatro vereadores que ocuparam a Presidência da Câmara, o Diretor-Geral da Câmara e os responsáveis pelas empresas que ofereciam os falsos cursos. Todos os 13 Vereadores do Município de Tijucas, dois suplentes, 25 servidores públicos e os empresários também foram acusados da prática do crime de peculato, em razão da apropriação de dinheiro público decorrente dos falsos cursos. Foram três denúncias oferecidas pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas com a colaboração do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do MPSC.
O que chama a atenção foi que em consulta pública formulada junto ao sistema de Justiça (Projudi), consulta pública foram encontradas três cartas precatórias dirigidas aos juízos de Pinhais/PR sob nº 0006520-60.2017.8.16.0033, 0015464-50.2017.8.16.0001 e 0008565-34.2017.8.16.0034 todas com os mesmos réus.
Em consulta aos links informados na carta anônima, se verificou que realmente a informação consta nas fontes indicadas.
Causou estranheza igualmente a forma como se referiu aos motivos que levaram tal denúncia a não ser anônima qual seja, “por temer por sua integridade física e de sua família”, “por saber como é o trato da atual gestão e da gestão anterior”.
Nota-se igualmente que o Secretário citado ocupa cargo no executivo municipal e foi doador da campanha da atual gestão no importe de R$ 10.000,00 em 05.09.2016 segundo dados do TRE.
É de se observar igualmente que este blog não faz qualquer juízo de valor com relação às pessoas citadas, apenas repercute os dados retirados dos sites oficiais tanto da justiça dos estados do Paraná e Santa Catarina, abrindo inclusive espaço para a livre manifestação de qualquer pessoa.
A Carta Anônima:
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