Presidente embusteiro

Donald Trump, político de extrema direita e ex-presidente do EUA pelo partido Republicanos, inconformado por ter sido derrotado por Joe Biden (Democratas) nas eleições de 2020, deu continuidade àquilo que vinha “pregando” antes e durante o processo eleitoral, ou seja, colocou em dúvida o processo eleitoral de seu país, sem apresentar a mínima prova. Coisa de mentiroso e cara de pau.

O inconformado gritava aos quatro cantos: (a) “Se você contar os votos legais, eu ganho facilmente. Se você contar os votos ilegais, eles roubam a eleição de nós”. (b) “Nosso objetivo é defender a integridade da eleição. Não deixaremos a corrupção roubar essa ou qualquer outra eleição ou silenciar nossos eleitores.”

Essas mentirosas e descaradas “declarações” se referiam aos votos pelo correio que ele dizia serem ilegais fazendo de conta que desconhecia que tal modalidade (voto pelo correio) é permitida por Lei nos EUA, porém, cada estado define as regras para contagem dos votos. Aqui, mais uma vez, o derrotado Trump não apresentou nenhuma prova; apenas acusações infundadas.

Além das acusações sem provas sobre a contagem dos votos, o extremista Trump colocava em dúvida também as pesquisas de intenção de votos que não lhe eram favoráveis. Dizia que os resultados eram para desacreditar os eleitores do seu partido em sua vitória e deixarem de comparecer às urnas, uma vez que nos EUA, o voto não é obrigatório.

O embusteiro Trump, como todos sabemos, inconformado com a derrota imposta por Biden (democratas), incentivou seus tresloucados seguidores a invadir o Capitólio. E deu no que deu. Muita violência seguida de mortes.  A tentativa de golpe fracassou e Joe Biden assumiu o posto de presidente.

Segundo o jornal New York Times, Donald Trump sonegou impostos pelo período de 18 anos e responde a processos por este grave motivo.

Aqui no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL), de forma irresponsável, vem seguindo a mesma cartilha, ou seja, diáriamente lança as mais escabrosas dúvidas sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre as urnas eletrônicas, enfim, sobre processo eleitoral que se aproxima.

O mandatário brasileiro usa generais generais para atacar, desacreditar e por em dúvida a inviolabilidade das urnas eletrônicas. Lembranos que elas (urnas eletrônicas) foram implantadas em 1996 (há 26 anos) sem jamais terem sido violadas ou meso apresentarem qualquer indicio de irregularidade.  Talvez Bolsonaro aja com tamanha e tacanha truculência pelo receio de uma possivel derrota e por temer as consequencias na forma da lei.

Há quem diga que o presidente que não é nada “amigo” da democracia, esteja preparando terreno para um golpe em caso de derrota, ou um alto golpe antes das eleições de 2 de outubro próximo.

Por outro lado, há quem diga que ele não teria o respaldo necessário para emplacar um golpe. Para esta loucura, Bolsonaro teria que contar com as Forças Armadas, imprensa, elite econômica e apoio internacional. Segundo parcela significativa de analistas, estes apoios ele não tem.

Enquanto isso, temas importantes como combate à fome, à corrupção, à miséria, ao desemprego, à inflação e propostas para a recuperação da economia e o fim do orçamento secreto, não entram na pauta do Palácio do Planalto. Ao contrário, estes temas passam longe.

Como simples mortais e pelo fato de não participarmos dos bastidores e das articulações políticas que acontecem no ambiente/convívio entre Três Poderes, nos resta aguardar o tempo, porém, fazendo nossa parte, ou seja, observando o andar da carruagem para não errarmos no voto (em todos os níveis da disputa) no próximo dia 2 de outubro.

 

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Sobre Francisco Carlos Somavilla 1528 Artigos
Bacharel em Ciência Politica. MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

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