Bolsonaro isolado nos ataques ao STF e com receio de futuramente amargar prisão por conta de suas declarações antidemocráticas e posicionamentos em relação à condução no combate a pandemia conforme vem apontando a CPI do Senado, radicaliza discursos e fomenta atos de apoio ao governo marcados para 7 de setembro.
Atos antidemocráticos (invasão STF e Congresso Nacional) marcados como estes, nada mais tem em vista do que tentar impor sua vontade acima do que amena a lei para fugir das suas garras e alimentar o imaginário de seus séquitos.
Jair Bolsonaro disse que participará de atos políticos em 7 de setembro, em Brasília e em São Paulo afirmando que as ruas exigirão “liberdade de expressão e pelo voto impresso”.
De duas uma, ou se faz passar por desentendido ou não entende mesmo que liberdade de expressão não implica em acabar, invadir e dissolver nossas instituições.
A insistência sobre o voto impresso já rechaçado pelo Congresso Nacional é também mais uma forma de manter no cabresto parcela de apoiadores que só obtém informações via WhattsApp dentro de sua própria bolha.
Outro engodo do mandatário foi o veto ao aumento do fundo eleitoral. Ora, sua própria base votou a favor. Certamente este projeto retornará a pauta e será aprovado com um valor um pouco menor, mas será a aprovado e sancionado pelo presidente.
Enquanto isso, a economia afunda, a vacinação que poderia apressar a retomada da economia anda a passos de tartaruga, as relações Capital e Trabalho continuam sendo deterioradas levando prejuízos à classe trabalhadora que poderá se ver sem direito a férias, 13º salário e FGTS, etc… (leia o texto da reforma disponível aqui).
Aumento exorbitante no preço dos combustíveis e alimentação (óleo, arroz, feijão, carne entre outros) segue a todo o vapor. Não vemos mais protestos sobre os aumentos antes tão contestados.
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